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Apneia do Sono não tratada pode causar depressão
Entenda a conexão entre apneia do sono e depressão

O sono é um dos momentos mais importantes do dia. Ele funciona como um alimento. Repõe as energias, revigora o corpo e a mente e nos regula para uma nova jornada. Para o cérebro ele é vital.

É durante o sono que os tecidos são reparados, que o corpo fortalece o sistema imunológico, libera a secreção de hormônios e consolida a memória, entre outras funções de extrema importância para o funcionamento correto do organismo.

A saúde mental está intimamente ligada com a qualidade e quantidade de sono, e por isso vários aspectos do sono – compreendidos como ‘saúde do sono’ – estão associados à ansiedade e à depressão. Problemas no sono podem desencadear o aparecimento de certas condições psicológicas, inclusive a depressão.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que hoje no planeta há 350 milhões de pessoas com este mal. A OMS considera que a depressão é a principal causa de incapacitação do mundo e ocupa o quarto lugar entre as 10 principais causas de doenças.

A depressão é um transtorno de humor que envolve um sentimento persistente de tristeza e perda de interesse. É diferente das oscilações de humor que as pessoas experimentam regularmente como parte da vida.

O que é depressão?

Eventos importantes na vida, como luto ou perda do emprego, podem levar à depressão. No entanto, os médicos só consideram os sentimentos de luto parte da depressão se persistirem.

A depressão é um problema contínuo, não passageiro. Consiste em episódios durante os quais os sintomas duram pelo menos 2 semanas. A depressão pode durar várias semanas, meses ou anos.

Os sintomas de depressão podem incluir:

  • um humor deprimido;
  • redução do interesse ou prazer nas atividades antes apreciadas;
  • uma perda de desejo sexual;
  • mudanças no apetite;
  • perda ou ganho de peso não intencional;
  • dormir muito ou pouco;
  • agitação, inquietação e andar de um lado para o outro por exemplo;
  • fadiga ou perda de energia;
  • sentimentos de inutilidade ou culpa;
  • dificuldade de pensar, concentrar-se ou tomar decisões;
  • pensamentos recorrentes de morte ou suicídio, ou uma tentativa de suicídio.

A Apneia do sono:

A apneia do sono caracteriza-se pela obstrução das vias aéreas superiores durante o sono, normalmente acompanhada de ronco alto e frequente e da redução da saturação de oxigênio no sangue, seguida de um breve despertar para respirar. Esta doença provoca alterações no sono, ocorrendo uma incapacidade de atingir fases mais profundas, e dificultando o descanso adequado. Assim, pessoas com apneia do sono costumam ficar sonolentas durante o dia, gerando complicações, como dores de cabeça, perda da concentração, irritabilidade, alterações da memória e pressão alta.

A Apneia do Sono, vai muito além de comprometer a qualidade do sono, o portador da síndrome pode ter sonolência excessiva diurna, perda da libido, complicações cardíacas, como arritmia grave, insuficiência cardíaca ou coronariana, hipertensão e diabetes. Mas quando tratada, pode minimizar ou até mesmo eliminar alguns desses problemas.

Pacientes com mais de cinco paradas respiratórias por hora de sono já são diagnosticadas com apneia. A doença é crônica e progressiva, portanto, quanto mais o paciente demora para iniciar o tratamento, mais grave a apneia fica e quanto mais severa maior o risco de desenvolvimento de outras condições crônicas e de risco à vida.

Segundo o estudo liderado por Paul Macey, da Escola de Enfermagem da Universidade da Califórnia -Los Angeles (UCLA) e financiado pelo Instituto Nacional de Pesquisa em Enfermagem publicado no PLOS One, no site https://www.medicalnewstoday.com/articles/282413, há danos causados ao cérebro de quem sofre de apneia do sono, por conta do fluxo sanguíneo cerebral mais fraco. “Sabemos que há lesão no cérebro por causa da apneia do sono”, diz Macey “e também sabemos que o coração tem problemas para bombear sangue para o corpo e, potencialmente, também para o cérebro.”

Ainda sobre o impacto da apneia do sono no cérebro: a redução de oxigênio pode estar ligada ao afinamento das “regiões temporais bilaterais” do cérebro, bem como a um tipo associado de declínio da memória. Esta foi a principal descoberta de uma nova pesquisa sobre apneia obstrutiva do sono (AOS) em adultos mais velhos, que agora é publicada no European Respiratory Journal.

O Diagnóstico

É fundamental realizar o diagnóstico correto para que o paciente comece o tratamento adequado.  É necessário procurar um médico e explicar as queixas – aproximadamente 30% dos adultos têm apneia do sono, mas não sabem disso, já que deixam a questão de lado.

Só que a falta do tratamento pode piorar até mesmo a depressão: se o problema do sono não for tratado, há três vezes mais chance de a doença voltar. O mesmo acontece do outro lado, ou seja, pessoas com depressão apresentam 70% mais chances de perder o sono. Por isso, é preciso ter atenção aos sinais do corpo.

Quem tem apneia do sono costuma apresentar indisposição física, além de falta de energia, dificuldade para tomar decisões e cansaço ao longo do dia. No caso da depressão, pode haver desinteresse, isolamento social, choro fácil e pessimismo. As diferenças às vezes são sutis, o que torna a identificação mais difícil. Nos últimos 20 anos, a população diminuiu, em média, 1,5 hora de sono por dia. Dormir menos de 7 horas aumenta as chances de AVC, hipertensão, diabetes, obesidade e infarto.

O diagnóstico da Apneia do Sono é baseado na história clínica, exame físico e testes de registro do sono (polissonografia e testes simplificados). Atualmente a polissonografia é considerada pela American Academy of Sleep Medicine (AASM) como o método padrão-ouro para o diagnóstico de distúrbios respiratórios do sono (DRS). A polissonografia tem evoluído para aparelhos cada vez menores e mais acessíveis, com monitoramento remoto  e laudo automático. A alta prevalência de apneia obstrutiva do sono tem exigido exames mais baratos, acessíveis e confiáveis, principalmente quanto ao rastreio em populações de risco.

Uma opção simplificada e acessível para diagnosticar a apneia do sono, sem a necessidade de dormir em um laboratório do sono, é o Exame do Sono Biologix, que é uma polissonografia tipo 4, com canais de saturação de O2, frequência cardíaca, actimetria e ronco (usando o microfone do celular) um exame para ser realizado em casa, simples e fácil de usar e validado clinicamente.

O Exame do Sono Biologix proporciona diversos benefícios e vantagens ao profissional de saúde no acompanhamento de seus pacientes, por ser prático, eficaz e validado clinicamente, além de confortável pois pode ser utilizado em casa, em pacientes com pouca mobilidade, idosos ou deficientes.

O tratamento

O tratamento para distúrbios do sono e sintomas relacionados à depressão pode variar, dependendo do tipo de distúrbio do sono. Uma pesquisa da revista Dialogues in Clinical Neurosciences sugere que, se os problemas de sono de uma pessoa não melhorarem após o tratamento para depressão, ela deve informar seu médico e procurar outros tratamentos.

Aqueles com apneia do sono podem se beneficiar do uso de uma máquina de pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) que reduz a probabilidade de problemas respiratórios durante o sono. Segundo o estudo “Depressive Symptoms before and after Treatment of Obstructive Sleep Apnea in Men and Women” realizado pela National Health and Medical Research Council (NHMRC) da Austrália, e publicado no Journal of Clinical Sleep Medicine no site https://jcsm.aasm.org/doi/10.5664/jcsm.5020 ,com o objetivo de determinar a prevalência  de sintomas depressivos na apneia obstrutiva do sono (AOS) e o impacto do tratamento da Apneia do Sono nos escores de depressão, identificou que os sintomas depressivos são extremamente comuns em pessoas com apneia obstrutiva do sono, e esses sintomas melhoram significativamente quando a apneia do sono é tratada com terapia de pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP). Os resultados mostram que 73% dos pacientes com apnia do sono que participaram do estudo, tinham sintomas depressivos clinicamente significativos no início do estudo, com uma prevalência de sintomas semelhante entre homens e mulheres. No entanto, os sintomas depressivos clinicamente significativos permaneceram em apenas 4% dos pacientes com apneia do sono que aderiram à terapia com CPAP por 3 meses.

“O tratamento eficaz da apneia obstrutiva do sono resultou em melhora substancial dos sintomas depressivos, incluindo ideação suicida”, disse o autor David R. Hillman, MD, professor clínico da University of Western Austrália e médico do sono no Hospital Sir Charles Gairdner em Perth. “As descobertas destacam o potencial de apneia do sono, uma condição notoriamente subdiagnosticada, a ser mal diagnosticada como depressão.”

De acordo com os autores, os resultados enfatizam a importância de rastrear pessoas com sintomas depressivos para apneia obstrutiva do sono. Esses pacientes devem ser questionados sobre os sintomas comuns da apneia do sono, incluindo ronco habitual, pausas respiratórias testemunhadas, sono interrompido e sonolência diurna excessiva. A pesquisa contou com 426 indivíduos – 243 homens e 183 mulheres. Segundo o estudo, quanto maior a gravidade da apneia do sono, maior risco de depressão.

Os tratamentos naturais não devem substituir o tratamento médico, com terapia e medicação, mas contribuem para a melhora e resultados positivos com o tempo. Mudanças no estilo de vida deverão ser debatidas com cada paciente, objetivando uma melhor qualidade de vida.

Confira abaixo algumas dicas de tratamentos naturais para depressão:

  • Praticar regularmente atividades físicas;
  • Ingestão de alimentos ricos em ômega 3: salmão, sardinha e sementes de nozes são alguns dos exemplos;
  • Prezar por uma alimentação saudável é fundamental, incluir na dieta alimentos ricos em vitamina B e D, e alimentos que estimulem a produção de serotonina, que é um neurotransmissor cuja deficiência está associada à depressão, como maracujá, aveia, banana e brócolis por exemplo;
  • Se exponha ao sol diariamente e sem exageros.

Como você pôde perceber, o sucesso do tratamento para depressão requer adoção de tratamentos específicos, mudanças de pensamentos, atitudes e ações. Se você acredita que possui algum desses sintomas e pode ter apneia do sono, procure um profissional de saúde credenciado em sua região em nosso site e peça para fazer o Exame do Sono Biologix.

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A Biologix oferece uma plataforma online que permite que profissionais de saúde ofereçam a seus pacientes um exame de apneia do sono simplificado e de baixo custo. A solução é baseada em sensores vestíveis, aplicativos e computação na nuvem.

É de extrema importância o diagnóstico da Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) utilizando a polissonografia como método. Uma opção é o Exame do Sono Biologix, uma polissonografia tipo IV, um exame para se fazer em casa, simples, prático e eficaz, sem a necessidade de dormir em um laboratório do sono.

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