A relação entre diabetes mellitus e distúrbios do sono já está bem estabelecida, como é o caso da apneia obstrutiva (paradas respiratórias devido à interrupção física na passagem de ar para os pulmões). Existindo diversos estudos que demonstram o seu impacto no metabolismo da glicose e na regulação do apetite. Os motivos parecem muitos e entre eles estão: maior oportunidade para se alimentar excessivamente enquanto acordado, alteração no perfil e nos níveis de hormônios responsáveis pelo apetite e pela saciedade (destacam-se a grelina e a leptina), e ativação de mecanismos de estresse, como o sistema nervoso simpático e a liberação de hormônios hiperglicemiantes em quantidade e horário inesperados
Na população com apneia do sono, a prevalência das alterações da tolerância à glicose é superior à da população em geral. Estudos apontam que a influência da duração e da qualidade do sono no risco e severidade do diabetes mellitus, tanto tipo 1 quanto tipo 2, sugerem que esses parâmetros do sono sejam considerados como parte do tratamento do diabetes mellitus.
A Apneia do sono aumenta a glicemia em jejum e a glicemia pós prandial, aumentam de forma significativa, o mesmo se verificando com a resistência à insulina, independentemente do Índice de Massa Corporal (IMC) e da idade dos pacientes. É considerada, atualmente, como fator de risco para o desenvolvimento das alterações da tolerância à glicose, independentemente da obesidade. A diabetes mellitus tipo 2 e a apneia obstrutiva do sono são patologias com elevada prevalência, que frequentemente coexistem. Observa-se uma elevada prevalência de apneia do sono nos doentes com hiperglicemias intermédias e diabetes mellitus tipo 2, e vice-versa.
A insônia exerce efeitos prejudiciais sobre a função moduladora do sono impactando no metabolismo da glicose, elevação da glicemia, mecanismos moleculares, estresse fisiológico e imunidade. A prática regular de atividade física com intensidade leve a moderada tem se apresentado como um importante agente regulador da quantidade e qualidade das horas de sono, principalmente para a terceira idade.
Assim, em pessoas com diabetes mellitus tipo 2 ou apneia obstrutiva do sono, é importante rastrear a outra condição, assim como a instituição precoce do diagnostico adequado. Por esse motivo é muito importante que o médico realize entrevista clínica detalhada e considere a oximetria noturna de alta resolução para um diagnóstico mais acertado.
Por Dr. Diógenes Freire – Médico
CRM 4231-SE
Instagram:@drdiogenesfreire
Site http://drdiogenesfreire.com/
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