A OMS (Organização Mundial de Saúde) afirma: a obesidade é um dos mais graves problemas de saúde que temos para enfrentar. Em 2025, a estimativa é de que 2,3 bilhões de adultos ao redor do mundo estejam acima do peso, sendo 700 milhões de indivíduos com obesidade, isto é, com um índice de massa corporal (IMC) acima de 30. No Brasil, essa doença crônica aumentou 67,8% nos últimos treze anos, saindo de 11,8% em 2006 para 19,8% em 2018.
Os distúrbios do sono são extremamente comuns em paciente com obesidade. Atualmente, a síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) é reconhecida como um indicador independente para a obesidade, e por sua vez, caracteriza-se como o principal fator de risco para a SAOS, estando presente em aproximadamente 70% dos indivíduos apneicos.
O reconhecimento da SAOS é difícil, principalmente no paciente que procura o médico por queixas não diretamente relacionadas a patologia. As questões relativas ao sono também passam facilmente despercebidas.
A SAOS é uma doença caracterizada por repetidos episódios de obstrução total ou parcial das vias aéreas superiores (VAS) durante o sono (Dempsey, 2010). Trata-se de uma doença crônica, progressiva e incapacitante, entre os sintomas incluem sonolência excessiva diurna, ronco alto, dificuldade de concentração e sensação de sono não revigorante, resultando em prejuízos no aspecto social e na qualidade de vida.
Como consequência da SAOS e da obesidade são desencadeadas diversas alterações endócrinas e metabólicas, as quais podem atuar negativamente na saúde do indivíduo. O aumento da resistência à insulina e do cortisol, elevando o risco de doenças crônicas, como as cardiovasculares. Alterações nos níveis de leptina e grelina, hormônios relacionados a fome e saciedade. A grelina, um hormônio produzido predominantemente pelo estômago aumenta nos períodos de jejum, desencadeando a sensação de fome. Alguns trabalhos verificaram aumento dos níveis de grelina em resposta à restrição de sono.
Assim, indivíduos com SAOS são mais predispostos a hypertension, doenças cardiovasculares, resistência a insulina e diabetes tipo 2 (Ho e Brass, 2013).
A prevalência da SAOS tem sido ampla em indivíduos que possuem síndromes diretamente associadas à obesidade, como a síndrome do comer noturno, síndrome metabólica, hipotireoidismo e doenças de origem emocionais.
Cada paciente que entra no consultório do Endocrinologista ou médico que maneja obesidade, tem alta probabilidade em ser portador de SAOS. No entanto, a maior parte dos pacientes seguem sem diagnóstico e sem suspeita diagnóstica. A oximetria noturna de alta resolução é uma poderosa ferramenta que pode ajudar a mudar esse cenário. Ela pode ser facilmente incorporada no consultório do Endocrinologista ou clínico como exame de rotina para screening de apneia do paciente com obesidade.
By Dr. Diógenes Freire – Physician
CRM 4231-SE
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